Mesmo após intervenção do diretório estadual, grupo que realizou convenção no dia 17 afirma ter seguido todos os ritos e buscará reconhecimento legal da chapa vencedora 425yd

Foto: Divulgação 5c4c49
O ime sobre o comando do MDB de Criciúma está longe de terminar. Após a realização da convenção no último sábado (17), o grupo liderado pelo advogado Rodrigo Ganso, eleito presidente do diretório municipal, vai nesta quarta-feira (21) a Florianópolis tentar homologar a nova composição da sigla.
Segundo ele, se o diretório estadual não reconhecer a validade da convenção, o grupo já tem um plano B: uma ação judicial será protocolada para pedir o reconhecimento do processo e da chapa vencedora.
“Vamos levar a ata da convenção, com todos os documentos: a composição do diretório, executiva, conselho fiscal, conselho de ética e seus suplentes. Tudo foi feito conforme o estatuto e o manual de convenções do MDB. Se a homologação for negada, vamos judicializar”, afirmou Rodrigo Ganso.
A convenção, marcada por disputas internas, foi alvo de um cancelamento por parte da Executiva Estadual dois dias antes da sua realização.
Mesmo assim, a comissão municipal anterior decidiu manter o cronograma, alegando que o cancelamento não teve justificativa formal nem respeitou os ritos do partido.
Segundo Ganso, não houve comunicação prévia da estadual, nem direito à defesa ou abertura de processo istrativo, como prevê o estatuto.
“Não podemos deixar isso ar. Foram 66 pessoas envolvidas nesse processo, todas trabalhando com seriedade. Não vamos aceitar que a vontade da base do partido seja ignorada por interesses pontuais. Vamos até o fim, porque somos legítimos”, completou o presidente eleito.
A Executiva Estadual, por sua vez, já nomeou uma comissão provisória liderada por Ronaldo Benedet e homologada no TRE.